Sexo seguro: 5 cuidados para uma vida sexual prazerosa e protegida

Prevenção da gravidez não planejada: não só camisinha, mas também outros métodos contraceptivos como o DIU, pílulas anticoncepcionais e outras opções são formas de se sentir mais seguro durante o sexo e planejar a gravidez quando e se for o momento; 

Saúde reprodutiva: fazer sexo seguro também é ter uma saúde reprodutiva em dia. Uma IST não tratada pode trazer sérias complicações, que podem afetar a reprodução, a fertilidade e resultar também no desenvolvimento de doenças mais graves; 

Segurança emocional: sexo seguro também é ter uma comunicação aberta e respeitosa com o parceiro(a), em que os dois traçam os seus limites e desconfortos, afinal, o combinado não sai caro! 

E a lista não acaba aí... praticar sexo com segurança pode, inclusive, diminuir a ansiedade e contribuir para o emocional como um todo, pois não se prevenir durante a transa tende a desencadear diversas situações, como passar por uma bateria de exames com receio de ter contraído alguma doença e todas as consequências por trás disso. 

Todas convencidas que se proteger é o melhor caminho? Temos 5 dicas que vão te ajudar na prática com isso.

1. Use preservativo todas as vezes que fizer sexo

Aqui a regra é uma só: preservativo sempre! Independentemente do tipo de relação sexual, se a camisinha é feminina ou masculina ou que você use outros métodos contraceptivos, só a camisinha é capaz de te proteger de doenças. 

Por isso, o uso de preservativos é essencial em qualquer relação! No sexo lésbico, por exemplo, algumas opções são as calcinhas de látex, o dental dam (que é uma folha de látex), a camisinha masculina, a camisinha feminina e as luvas de látex. 

Não esqueça: se há troca de secreções, compartilhamento de acessórios, como usar o vibrador, contato entre órgãos sexuais, feridas, verrugas ou sangue (inclusive menstruação), há possibilidade de contrair IST.

2. Pratique sexo oral seguro

E se você achou que o sexo oral passaria despercebido nesta história... saiba que é possível contrair diversas doenças, mesmo sem a penetração. Então, no sexo oral, é imprescindível o uso da camisinha durante o ato. 

E para deixar o momento mais agradável tanto para quem faz, quanto para quem recebe, o que não faltam são camisinhas de sabor, de todos os gostos, como grandes aliadas para tudo ficar mais prazeroso.

3. Não abra mão da camisinha para o sexo anal seguro

Você sabia que o sexo anal é o tipo mais arriscado de prática sexual para contrair ou transmitir HIV? O vírus pode ser encontrado no sangue, sêmen, líquido pré-ejaculatório ou fluido retal de uma pessoa infectada pelo vírus.

E importante: o sexo anal receptivo (ou seja, o passivo) apresenta um maior risco de contrair o vírus, uma vez que o revestimento do reto é fino. Ainda assim, também há riscos para o insertivo (ativo), uma vez que o vírus pode entrar através da abertura do pênis ou através de pequenos cortes, abrasões ou pequenas feridas.

Para uma relação sexual segura, seja de que tipo ela for, o uso de preservativo deve ser a palavra de ordem. 

4. Faça testes regularmente como forma de prevenir IST

É amigas, não dá para ignorar a importância da camisinha! Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), ao longo de 2019, aproximadamente um milhão de pessoas afirmaram ter diagnóstico médico de infecções sexualmente transmissíveis (IST).

Mas afinal, como prevenir ISTs? Não é só usar camisinha em todas as relações, mas também é mandatório fazer exames periódicos e acompanhar como anda a sua saúde sexual. O recomendado é frequentar o ginecologista pelo menos uma vez ao ano, e realizar todos os exames que identificam ISTs e outras doenças. 

5. Informe-se sobre métodos contraceptivos para escolher o ideal para você

Por que não aproveitar a consulta na gineco para fazer seus exames e entender melhor qual método contraceptivo pode ser uma boa para você, caso o foco seja se prevenir de uma gravidez indesejada? 

Hoje, o mercado possui uma gama de variedades que tem diferentes tipos de DIU, pílulas, adesivos e demais métodos que auxiliam nessa proteção. Mas, é importante lembrar que cada corpo é muito individual, então a experiência de determinado método usado por uma amiga, por exemplo, pode não ser a mesma que a sua. 

Por isso, converse com a sua ginecologista, entenda as possibilidades e teste o que faz mais sentido com o seu perfil e momento atual da sua atividade sexual 😉

Thais Tenher

Jornalista hiperconectada que adora contar histórias. Além de ser uma corredora amadora, é dinâmica e curiosa, sempre em busca de novas perspectivas e experiências para sair "mais do mesmo". Em uma conversa, pode falar com você sobre política, economia, beleza e saúde da mulher e ainda conectar todos os assuntos em um só!